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YAMI . terça-feira, 26 de outubro de 2021
Transformação digital oferece maior democratização das tecnologias aos produtores rurais do Brasil

Papel dos jovens do agro na implantação e desenvolvimento de novas soluções digitais para o setor foi tema do primeiro dia do YAMI; evento segue até quarta-feira, 27/10

O processo de digitalização do agronegócio foi o tema central do primeiro dia do 3º Youth Agribusiness Movement International – YAMI, evento que reúne até quarta-feira (27/10), em Digital Experience, a nova geração do setor para debater a transformação no campo e o papel dos jovens nessa mudança.

“Os jovens aqui presentes são e serão os grandes protagonistas do agronegócio nacional e exercem um papel de extrema importância no futuro deste País. Para nós é um orgulho ser o idealizador deste movimento que, em sua terceira edição, já colhe frutos e assiste o desenvolvimento de ações encabeçadas por jovens que estiveram conosco nos dois últimos anos”, destacou o diretor do Transamerica Expo Center, Alexandre Marcilio, na abertura do evento.

“Encontramos aqui a juventude transformativa desse grupo que, como costumo brincar, de onde sairão os governos daqui a poucos anos e futuros CEOs. Que maravilha ter nesse evento hoje segundas e terceiras gerações, mas que estão criando a primeira geração da disrupção, da agricultura de baixo carbono, que vai revolucionar o sistema alimentício mundial”, afirmou o presidente do Conselho Diretor da ABAG, Marcelo Britto.

Transformação digital do agro

A mesa-redonda Digital, que abriu o evento, debateu o papel das tecnologias digitais como a grande aposta para a transformação e expansão do agronegócio brasileiro. O painel salientou que a implantação da digitalização nos processos do campo transformou-se em necessidade vital.

“A agricultura tem mostrado há um tempo como a tecnologia vem auxiliando no aumento da produtividade e da qualidade da produção agrícola do Brasil. Esse movimento pode ser acompanhado dentro e fora da porteira”, ressaltou o CEO da Orbia, Ivan Moreno, que moderou o painel.

Neste contexto, os participantes destacaram que a pandemia foi um fator importante de aceleração do processo de digitalização, de inclusão do campo nos cenários digitais, pois obrigou tanto as empresas quanto os produtores a se reinventar e buscar novas formas de se comunicar com o cliente.

“Nós, da Yara, nos vimos desafiados a parar e olhar todo o nosso processo de relacionamento com o nosso parceiro comercial para entender como falar com ele e, o mais importante, nos manter próximos a ele sem o tradicional olho no olho. Esse movimento trouxe para o mercado uma democratização por meio da qual mais pessoas passaram a ter acesso à informação”, pontuou a diretora de Marketing da Yara Brasil, Lucied Marques.

A democratização também foi destaque nas palavras da diretora de Introdução de Novos Produtos da AGCO do Brasil, Roseane Campos, que citou o projeto ConectarAGRO, que tem o grupo como um dos idealizadores, e pretende promover tecnologias abertas em todas as áreas rurais do país. “A tecnologia já está disponível nos equipamentos e para potencializá-la precisamos levar conectividade a todos os campos agrícolas brasileiros”.

Ela acrescentou que a conectividade precisa ser acessível em larga escala e para produtores de todos os tamanhos. “Nesse ponto, o jovem tem um papel fundamental de superar o grande desafio de democratizar a tecnologia, desenvolvendo soluções que olhem para toda a cadeia, de ponta a ponta, oferecendo oportunidades para o grande e o pequeno crescerem, sem diferenciar”.

O líder de Desenvolvimento de Negócios para a Bayer Climate Corporation, Guilherme Belardo reforçou esse aspecto, evidenciando o papel fundamental do jovem no campo para a sustentabilidade dos negócios. “Cada vez mais assistimos muitos dos jovens, filhos de produtores, regressando ao campo, após os estudos, para dar continuidade ao negócio da família. Esse processo é muito interessante e enriquecedor para o agro, pois gera uma mesclagem entre os conhecimentos das gerações mais velhas, adquiridas com a experiência do trabalho nas fazendas, com os novos conhecimentos dos jovens, no campo das tecnologias e digitalização”.

Finalizando o debate, o CEO da Orbia, após um questionamento do público que assistia o evento, destacou a digitalização como um fator diretamente conectado ao amadurecimento do setor. “Eu me questiono se o amadurecimento do profissional do agro é uma consequência da digitalização ou ao contrário, pois, ao meu ver, a tomada de decisão precisa de um maior amadurecimento por parte dos produtores para a decisão da adoção e implantação de tecnologias nas propriedades”.

Evento segue até 27/10

O evento segue até a quarta-feira, 27/10, das 16h30 às 18h, e tem como tema “Digital & Agregação de Valor. A Nova Liderança no Agro”.

Na terça-feira, 26/10, o debate será sobre o desafio de agregar valor à produção do agronegócio brasileiro. Temas como a legislação ambiental, gestão sustentável, geração de valor e sucessão serão foco do segundo dia do evento.

“Nossa terceira edição traz para debate como a nova geração do agronegócio está se preparando para a completa digitalização e agregação de valor atribuída ao setor, reforçando a importância de se ter líderes preparados para orquestrar toda essa transformação”, destacou a Show Manager do evento, Carolina Gama.

“A nova geração de profissionais precisa entender sua importância dentro da estrutura de crescimento do setor e o nosso objetivo com o Congresso é incentivar essa percepção, evidenciando o impacto da digitalização e a agregação de valor na carreira do jovem do agro”, reforça Carolina.

Serviço

3º Youth Agribusiness Movement International – YAMI

Data: 25 a 27 de outubro de 2021

Horário: 16h30 às 18h

Mais informações: www.yamimovement.com.br/