A produção no setor de ferramentas manuais apresentou um declínio de 4% entre os meses de janeiro e setembro deste ano, segundo a ABFA – Associação Brasileira de Ferramentas e Abrasivos. O setor de ferramentas gerais, no entanto, obteve um crescimento de 0,9% graças ao crescimento do mercado de ferramentas industriais, que alcançou uma elevação de 5,9% no mesmo período.
Os números refletem o processo contínuo de desaceleração que o setor vem sofrendo desde 2011. A indústria de ferramentas sofre com a retração, segundo o presidente da entidade, Milton Rezende, em razão da desindustrialização brasileira e da importação de produtos deste segmento.
Para o presidente da ABFA, as ferramentas estão deixando de ser produzidas no país devido ao “custo Brasil”, e obrigando as empresas, principalmente as multinacionais, a substituírem suas fábricas no país por grandes Centros de Distribuição.
Durante este mesmo período, as importações de ferramentas totalizaram US$ 631,1 milhões (54,83 mil toneladas), sendo que as ferramentas manuais acumularam US$ 164,6 milhões (31,64 mil toneladas) e as ferramentas industriais US$ 466,5 (23,19 mil toneladas).
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