Grupo da Esalq impulsiona o processo de emancipação de comunidades em estado de vulnerabilidade
Projetos e iniciativas de empreendedorismo social integram a programação do ESALQSHOW, Fórum de Tecnologia e Inovação que será entre os dias 9 e 11 de outubro na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP).
Ao desenvolver a temática de empreendimentos sociais com fins lucrativos, a ação traz para o contexto universitário a importância da formação de carreiras com foco na inovação em negócios de impacto social. No estande, serão apresentados os projetos desenvolvidos, mediando um espaço para a discussão das temáticas citadas com materiais informativos.
“Desenvolvemos projetos sustentáveis que impulsionam o processo de emancipação de comunidades em estado de vulnerabilidade, seja ela econômica social ou ambiental, dando condições de desenvolvimento pessoal e profissional, permitindo a entrada ou o posicionamento no mercado”, afirma o professor Luciano Mendes, do departamento de Economia, Administração e Sociologia.
Entre os projetos envolvidos, está o Meraki, que possibilita que pessoas com deficiências físicas ou cognitivas entrem no mercado de trabalho por meio de oficinas culinárias voltadas para a panificação. “Trazemos inovação na estruturação de uma metodologia de ensino para pessoas com deficiência física e intelectual que gera não só aprendizado técnico, mas também melhorias motoras”, acrescentou o professor.
O Projeto Ceres, por sua vez, é realizado no Assentamento Milton Santos, mais especificamente com a cooperativa Cooperflora, que comercializa cestas orgânicas. “Levamos ferramentas didáticas para pessoas com baixa escolaridade, mostrando que, por mais que dominemos tecnologias capazes de minimizar o trabalho, temos que pensar em tecnologias sociais que melhor se adequem à realidade das comunidades. Esse é o desafio do processo de extensão universitária”, disse.
Por fim, o Projeto Lótus, desenvolvido no Centro de Referência em Atendimento à Mulher, proporciona cursos e gestão de negócios para mulheres que são ou já foram vítimas de violência doméstica. “Nele, divulgaremos as ações das profissionais treinadas pelo Projeto, como conteúdo a respeito do papel feminino na construção de uma sociedade mais igualitária”, informou.
