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Agrishow . quarta-feira, 2 de julho de 2014
Agrale, de Caxias, construirá fábrica no Espírito Santo

Protocolo de intenções foi assinado nesta terça-feira. A Agrale garante que os empregos no complexo de Caxias serão mantidos e que trata-se de uma expansão estratégica para atender à demanda da Volare.

Em tempos em que a indústria está com freio de mão puxado e demitindo, há empresas que confiam no país e investem.

É o caso da Agrale, fabricante de tratores, caminhões, chassis de ônibus, jipes e motores, que assinou nesta terça-feira protocolo de intenções para a instalação de uma fábrica no município de São Mateus, no Espírito Santo. A cerimônia, realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, contou com a participação do governador capixaba, Renato Casagrande, do prefeito de São Mateus, Amadeu Boroto, do diretor-presidente da Agrale, Hugo Zattera, e do diretor-executivo da empresa, Rogério Vacari.

A nova unidade, destinada à fabricação da linha completa de produtos Agrale, prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões. A intenção é que comece a operar em 2015, iniciando pela fabricação de chassis para ônibus. Haverá a criação de 200 empregos diretos, na primeira fase, e o desenvolvimento de fornecedores locais. Inicialmente, a fábrica terá 7,5 mil m² de área construída, de um total previsto de 20 mil m².

A ampliação da empresa para o Espírito Santo busca elevar a competitividade dos produtos.

— Somos hoje penalizados com os custos de frete, que um país continental como o Brasil cria, para enviar os produtos do Sul para o resto do país, sobretudo o Leste e o Nordeste. A localização da nova unidade oferecerá ganhos de logística, o que contribuirá para reduzir os custos de distribuição no Brasil e também das exportações — explica Zattera.

A instalação da fábrica em São Mateus também permitirá à Agrale estar próxima de seu principal cliente, a Volare, braço da Marcopolo, que iniciará a produção de ônibus naquele município ainda no segundo semestre deste ano.

Essa será a quinta unidade produtiva da Agrale, das quais três estão em Caxias do Sul e uma na Argentina, em Mercedes, província de Buenos Aires, além da nova no Espírito Santo.

A Agrale garante que os empregos no complexo de Caxias serão mantidos e que trata-se de uma expansão estratégica para atender à demanda da Volare.

A Agrale integra o Grupo Stedile, constituído ainda pelas empresas Agritech Lavrale, Fundituba, Germani Alimentos e Germani Cereais e a Fazenda Três Rios. No ano passado, as vendas atingiram R$ 1,72 bilhão, dos quais R$ 1,25 bilhão da Agrale. O grupo conta com 3,6 mil empregados diretos e 11 plantas industriais no país e Exterior. Atua nos setores automotivo, de material de defesa e segurança, maquinário agrícola, movimentação de materiais, geração de energia, alimentar e agrícola.  

Fonte: Pioneiro