Com o Programa de Corporate Partnership da aceleradora de startups, Starrett inicia um movimento de transformação de mindset em toda a unidade do Brasil
A Starrett, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, está se reinventando para um futuro de inovação e tecnologia. Para isso, firmou parceria com a Weme, uma aceleradora de inovação e empreendedorismo, que tem proporcionado um movimento de transformação na cultura empresarial.
A relação da Starrett com a Weme começou quando a empresa sentiu a necessidade de conseguir equilibrar iniciativas de excelência operacional e inovação, de forma simultânea. “Quando começamos a nossa relação tivemos vários seminários e palestras sobre agilidade e mudança de mindset. Nossos funcionários pensavam que aquela realidade não funcionaria para eles. Nós usávamos o mesmo sistema de gestão integrado (ERP) há 20 anos e tudo na Starrett era feito da mesma forma. Com a implantação de um novo ERP, mais moderno e tecnológico, as pessoas começaram a entender a importância dessas mudanças, que trouxeram muito mais agilidade para a empresa”, explica o presidente da Starrett, Christian Arntsen.
O grande desafio da Weme foi olhar para o que a Starrett já fazia e buscar melhorias nos processos e serviços, trabalhando em uma projeção da empresa para o futuro e buscando entender o que ainda seria preciso desenvolver. Nesse processo, a empresa não buscava apenas projetos para resolver problemas pontuais, mas principalmente a transformação da cultura empresarial e a mudança de mindset.
De acordo com o líder de estratégia e transição cultural da Weme, Fábio Longo, essa mudança na mentalidade é baseada na vivência prática e aplicação dos novos métodos aprendidos em workshops dinâmicos e leves. “Acreditamos no poder transformador de uma grande empresa como a Starrett. A parceria começou com uma iniciativa de sensibilização de temas contemporâneos, como transformação digital, customer centricity (do inglês, cliente no centro), growth mindset (mentalidade de crescimento), horizontes de inovação, futuro do trabalho, entre outros. Desse momento para frente, além da realização de centenas de horas de treinamento, desenvolvemos juntos uma grande variedade de projetos de inovação, seja no desenvolvimento de produtos, processos internos, embalagens, estratégia e serviços, até startup connection e exercícios de futurismo olhando para a Starrett de 2030”, relata Fábio.
Um time híbrido composto por designers da Weme e gestores da Starrett foi formado para, juntos, projetarem um plano estratégico com base nas tendências e oportunidades de negócios. Esse plano se desdobrou em OKRs (do inglês objective key results, objetivos e resultados-chave) anuais e trimestrais, baseados nos horizontes de inovação. “Os OKRs são uma forma contemporânea de tornar a execução da estratégia muito mais amigável e colaborativa. A Starrett já está no seu quarto ciclo de desdobramento da estratégia utilizando os OKRs. A cada novo ciclo, é notória a evolução tanto dos objetivos, que vão se tornando mais claros e mais ambiciosos, quanto dos indicadores-chave, que se tornam mais precisos para indicar se os caminhos estão levando a empresa para um novo patamar”, exemplifica Fábio.
Transformação da cultura empresarial
Visando construir uma jornada de inovação, de forma contemporânea, a Starrett se juntou ao programa de Corporate Partnership da Weme. A partir dos projetos e iniciativas do programa, hoje a Starrett incentiva uma cultura inovativa que antes não existia na empresa. “A Weme é um ecossistema de inovação, que traz essa mentalidade e cultura de startups, de agilidade e inovação para dentro de estruturas mais tradicionais. Somos uma empresa com mais de 140 anos, a nossa cultura é completamente diferente das empresas mais jovens, e a parceria com a Weme tem sido fundamental para acelerar esse processo de mudança de mindset e inovação da cultura empresarial dentro da Starrett”, explica Christian.
Para o líder de estratégia e transição cultural da Weme, o uso de novas ferramentas pelos colaboradores da Starrett, no dia a dia das áreas, acaba se tornando quase que um mecanismo natural de pensar e agir, e os times as adotam como um princípio que impulsiona os valores da organização contemporânea, que é ágil, centrada no humano e adaptável. “Isso é transformação cultural acontecendo na prática”, conclui Fábio.
Segundo o presidente da Starrett do Brasil, o ano de 2020 é um exemplo de quão VUCA (acrônimo, formado por Volatility - Volatilidade, Uncertainty - Incerteza, Complexity - Complexidade e Ambiguity - Ambiguidade) e imprevisível o mundo pode ser, por isso, a agilidade é extremamente necessária para superar os desafios. “Apesar de sermos uma multinacional americana, que trabalha com previsões de mercado, a pandemia nos mostrou que a realidade é extremamente volátil e as empresas precisam ser ágeis para acompanhar a revolução tecnológica e social que estamos passando. Para conduzirmos esse movimento de inovação e transformação, é fundamental que a nossa liderança entenda o que isso realmente representa e o quanto ela impacta nos nossos negócios”, finaliza Christian.